quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

LUTO Paulinha Abelha, da Calcinha Preta, morre aos 43 anos após internação por problemas renais em Aracaju

 

23/02/2022 20:54 em Música

A cantora Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta, morreu nesta quarta-feira(23), aos 43 anos, em Aracaju. Ela foi internada no dia 11 de fevereiro, com problemas renais. A cantora morreu às 19h26 em decorrência de um quadro de comprometimento multissêmico. A informação da morte foi confirmada pela assessoria de comunicação do Hospital Primavera.Paulinha Abelha foi internada após sentir dores, logo depois de ter chegado em Aracaju depois de uma turnê com a banda, em São Paulo. Dias depois, o caso evoluiu para um coma profundo. A artista a estava internada no Hospital Primavera desde o dia 17 de fevereiro, sob os cuidados de equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia (leia abaixo mais detalhes da internação).Nas últimas 24 horas, segundo nota divulgada pelo hospital, Paulinha teve agravamento de lesões neurológicas. A morte encefálica da cantora foi confirmada após exames clínicos específicos.Os amigos se mobilizaram em uma campanha de doação de sangue para a artista, que passava por hemodiálise Correntes de orações foram realizadas durante dias por fãs em frente aos hospitais em que ela ficou internada, mas Paulinha não resistiu.Questionada sobre possíveis sequelas, a equipe médica que a acompanhava disse em entrevista coletiva na terça-feira (22) que o maior desafio era “mantê-la viva”.Quem foi Paulinha AbelhaNatural do município de Simão Dias, no interior de Sergipe, Paula de Menezes Nascimento Leça Viana, trabalhou com pai comercializando em feiras livres. Começou a carreira como cantora profissional na banda Panela de Barro, onde fez dupla com o cantor Daniel Diau.Os dois voltaram a cantar juntos na Calcinha Preta, que também é composta, atualmente, por Silvânia Aquino e Bell Oliver. A história na banda tem idas e vindas, mas começou no final dos anos 90, quando o empresário Gilton Andrade a descobriu. Ao todo, ela gravou 21 CDs e três DVDs.A cantora foi homenageada na música que leva o seu nome, "Paulinha". Deixou a banda em 2009 para integrar a G.D.Ó. do Forró com Marlus Viana, com quem foi casada. Em 2014, retornou para a Calcinha Preta. Em 2016, Paulinha deixou a banda para formar dupla com a Silvânia Aquino, retornando ao grupo em 2018.Entre os maiores sucessos interpretados por Paulinha estão as músicas: "Furunfa", "Baby dool", "Louca por ti", "Sonho Lindo", "Armadilha", "Paulinha" e "Ainda te amo".A Calcinha Preta gravou um DVD de 25 anos em fevereiro de 2020 e retornava à rotina de shows após meses sem apresentações por conta da pandemia.Até a internação de Paulinha, o último compromisso do grupo foi a gravação do podcast Podpah, em São Paulo, no dia 8 de fevereiro. Paulinha era casada com o modelo Clebinho Santos e não tinha filhos.Veja a cronologia da internação:11 de fevereiro - a cantora Paulinha Abelha foi hospitalizada em Aracaju depois de chegar de uma turnê com a banda Calcinha Preta em São Paulo. A internação foi para tratar de problemas renais, mas a causa não foi divulgada;14 de fevereiro - o quadro da cantora se agravou e ela foi transferida para a UTI. A partir daí, passou a fazer diálise;17 de fevereiro - O boletim médico desse dia informou que Paulinha estava em coma e, por causa da instabilidade neurológica, não tinha condições clínicas suficientes para a transferência. No fim da noite a situação mudou e ela foi transferida para o Hospital Primavera, na Zona Sul de Aracaju, para fazer novos exames renais;18 de fevereiro - o boletim médico informou que a artista permanecia em coma, clinicamente estável, com quadro de infecção controlado e respirando com o suporte de aparelho. A assessoria da cantora disse ainda que estava descartada a possibilidade de morte cerebral, e que naquela tarde ela passaria por mais uma sessão de hemodiálise. Segundo a assessoria, Paulinha estava sendo submetida a um novo tratamento, que só deveria apresentar resposta em 72 horas. Com relação à transferência para hospital de outro estado, a assessoria informou que não havia previsão de quando poderia acontecer;19 de fevereiro - No fim da manhã do sábado, novo boletim informava que após a investigação com exames complementares, foi afastada a possibilidade da cantora estar com "doenças infecciosas de interesse epidemiológico para a comunidade". O documento não trouxe mais detalhes sobre quais doenças seriam essas. À noite, os médicos informaram que ela estava intubada e em coma persistente;20 de fevereiro - Segundo o boletim médico do domingo, a cantora apresentou quadro neurológico grave e permanecia internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela também continuava em coma e intubada;21 de fevereiro - na segunda-feira, a artista seguia com quadro neurológico grave, sem sinais de instabilidade hemodinâmica, respirando com a ajuda de aparelhos e necessitando de diálise.FONTE G1

Uma mulher, chamada Dilma Lane Barbosa, ficou conhecida nas redes como '...

Uma mulher, chamada Dilma Lane Barbosa, ficou conhecida nas redes como 'Dama de Vermelho após parar o trânsito em Tabatinga, no Distrito Federal, com o auxílio de, pelo menos, oito homens fortemente armados. Nas imagens, é possível ver a mulher desfilando sobre a Av. Samdu Norte, enquanto alguns homens realizavam uma fila que freou as três faixas da avenida, considerada uma das mais movimentadas da região.
Segundo informações, o ato fazia parte de um ensaio fotográfico de casamento temático de armas de fogos. A equipe não possuía nenhuma autorização para parar a avenida durante o ensaio e, após a repercussão, Dilma apagou as fotos de suas redes sociais.
A PM (Polícia Militar) e a Administração Regional de Tabatingua disseram que o relato não foi denunciado às autoridades, que só ficaram cientes da situação com a repercussão do caso nas redes sociais. Atualmente, a Polícia Civil do DF investiga Dilma e o restante do grupo.
Vídeo: Reprodução

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Sobe para 181 o número de mortos na tragédia de Petrópolis

 

22/02/2022 09:51 em noticias

RIO DE JANEIRO (Reuters) – O número de mortos pelas fortes chuvas que causaram alagamentos, desmoronamentos e deslizamentos de terra em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, chegou nesta segunda-feira a 181, de acordo com a Defesa Civil, e o total deve aumentar, já que as equipes de resgate ainda buscam 110 desaparecidos.O prejuízo causado ao setor industrial da cidade pela chuva da semana passada foi estimado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) em 665 milhões de reais, algo equivalente a 2% do PIB municipal.A situação de moradores que ainda aguardavam informações sobre parentes e amigos desaparecidos era descrita como um pesadelo. Diversas pessoas perderam vários membros da família após a devastação provocada pela chuva, com casas destruídas e entulho espalhado pelas ruas.“Moro aqui há 16 anos. Perdi minha mãe de 83 anos, uma sobrinha de 13 anos, uma de 11 e um sobrinho de 6 anos. Essa sobrinha de 13 ainda está soterrada. Estou vivendo um pesadelo”, disse Iva Machado, de 62 anos, moradora do Morro da Oficina, no bairro Alto da Serra, um dos mais castigados pelo temporal.Nessa comunidade, a estimativa é que mais de 50 casas foram destruídas, e ainda há várias pessoas desaparecidas.

“Não tenho condição de morar aqui de novo. Meu emocional e meu psicológico não aguentam. Não tenho para onde ir. Minha casa não foi atingida, mas têm pedras que podem rolar e estamos em pânico. Depois disso tudo, me tornei uma morta-viva”, acrescentou.

As sirenes de alerta em locais mais vulneráveis da cidade voltaram a soar nesta segunda-feira diante da perspectiva de chuva forte nas próximas horas. “Quem está em local de risco, por favor, não fique em casa”, disse o secretário estadual da Defesa Civil, coronel Leandro Monteiro.

Diante da magnitude da tragédia, o governo do Estado do Rio recebeu ajuda de outros locais para auxiliar nos trabalhos de resgate das vítimas. Membros dos Corpos de Bombeiros de Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Santa Catarina e São Paulo atuam na cidade em conjunto com os bombeiros fluminenses, usando cães farejadores para auxiliar nas buscas.

 

Nos próximos dias, bombeiros do Paraná, Tocantins, Sergipe, Paraíba, Distrito Federal, Mato Grosso, Alagoas e Rio Grande do Sul também devem chegar à cidade para reforçar os trabalhos.

Desde a tragédia, um exército de voluntários invadiu a cidade para ajudar nas operações de busca e salvamento. Em alguns locais, eles chegaram antes dos militares da defesa civil. Mas a grande quantidade de pessoas de fora causou um nó no trânsito e dificultou os deslocamentos. Um grupo de voluntários usou as redes sociais para anunciar que estava deixando a cidade a pedido das autoridades.

PREJUÍZOS

 

Quase uma semana após a tragédia, os rastros de destruição seguem evidentes em ruas, avenidas e encostas. Ainda há uma grande quantidade de lama, árvores e postes caídos e ruas interditadas.

A Rua Teresa, um pólo de malharias e confecções, continua devastada. Um estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Fierj) apontou que o temporal deve representar uma perda de 665 milhões de reais, o equivalente a 2% do produto interno bruto local.

“Estamos vivendo uma tragédia humana e também econômica. Se perdeu quase 700 milhões de reais. Imaginando que Petrópolis foi atingida no seu coração, o impacto é gigantesco diante da dificuldade que já existia por conta da pandemia. Precisamos irrigar com recursos novos, capital de giro, empréstimo e postergação de passivos”, disse à Reuters o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira. A Firjan montou um centro de atendimento ao pequeno empresário na cidade.

O governo federal e o governo estadual já anunciaram medidas emergenciais para socorrer o município, e os Estados Unidos vão doar mais de 500 mil reais para aquisição de kits de higiene e limpeza para as vítimas da tragédia.fonte https://www.istoedinheiro.com.br/